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Seis pontos de atenção para aumentar a segurança nas estradas

Saiu o relatório Acidentes de Trânsito no Transporte de Cargas: Estatísticas e Prevenção, do Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), e os números merecem uma análise com mais atenção pela Rede Pedro Pelanda!

Limitando o universo para caminhoneiros, o foco da pesquisa, os acidentes que acontecem nas estradas brasileiras tem como principais vítimas homens entre 36 a 50 anos, com uma incidência de 90,2%. Mulheres possuem apenas 6,2% dos casos e os 3,8% restantes não informaram o gênero. Destes acidentes, o volume de mortes é de 4% dos casos, pois 61,8% saem ilesos e 21,5% sofreram apenas lesões leves.
Os homens são maioria na boleia, figurando como as maiores vítimas dos acidentes.

Mas o que causa esses acidentes?

Bem, o relatório mostrou que as principais causas de acidentes no transporte rodoviário de cargas varia entre:
– Reação tardia em momentos decisivos de ultrapassagens
– Imprudência, principalmente na questão da velocidade
– Baixa qualificação e preparo de motoristas
– Falta de manutenção e problemas mecânicos nos caminhões
– Fatores climáticas adversos, com a chuva figurando como maior causadora de acidentes e
– As infrações de trânsito.

Interessante notar que os acidentes tem tanto causas de comportamento quanto falhas mecânicas e até mesmo o clima. É uma série de fatores que as empresas de transporte de cargas precisam estar atentas.

Para ajudar empresas de cargas na missão de reduzir esses números, a Rede Pedro Pelanda vai listar dicas para cada causa de acidentes.

1 – Reação tardia em momentos decisivos de ultrapassagens
Neste caso, o melhor é orientar seus motoristas a fazerem essa manobra apenas quando não há realmente nenhum risco. Ultrapassar em alta velocidade, em curvas ou em momentos em que há muito tráfego, nem pensar. Então vale repetir exaustivamente que o tempo de reação pode não ser suficiente para evitar uma colisão.

2 – Imprudência, principalmente na questão da velocidade
Mesma situação do primeiro item. Uma dica é fazer treinamentos contínuos para falar sobre direção defensiva, segurança no trânsito e prevenção de acidentes. Este trabalho deve ser constante – quanto mais se fala, mais os caminhoneiros assimilam a importância.

3 – Baixa qualificação e preparo de motoristas
Entra aqui a experiência de quem é contratado. Um caminhoneiro com vivência de estrada vai ser melhor preparado, sem dúvida alguma, mas isso não significa que iniciantes não podem trabalhar – afinal todos começam de algum lugar. A dica é: utilize motoristas mais experientes para trabalhos mais longos e os iniciantes para trabalhos menores, destinos mais próximos, para ganharem esta “cancha” naturalmente.

4 – Falta de manutenção e problemas mecânicos nos caminhões
Entramos agora na responsabilidade das empresas transportadoras. Veículos precisam de manutenção preventiva e regular, tecnologia de segurança em sistemas de frenagem de emergência, controle de estabilidade e assistência à condução. Mais que manter a mecânica em ordem, encontrar ferramentas tecnológicas para os caminhões devem fazer parte destas revisões.

5 – Fatores climáticos adversos, com a chuva figurando como maior causadora de acidentes
Aqui temos dois pontos: conhecer a região e ficar atento com serviços de meteorologia. Além de analisar a região ou as estradas onde mais acontecem esses acidentes em dias de chuva, prestar atenção em previsões ajudam na logística e na atenção dos motoristas. Uma serra com chuva é um ponto de atenção diferente de um trecho de estrada mais plano. Claro, tudo conectado com atenção redobrada dos caminhoneiros e manutenção veicular, incluindo freios e pneus.

6 – Infrações de trânsito.
De maneira geral, reduzir acidentes tem muito de seguir as leis de trânsito e neste ponto os motoristas são os principais responsáveis. As transportadoras precisam fazer cursos de reciclagem de tempos em tempos para que caminhoneiros, mesmo os experientes, estejam atentos com a legislação.

Resumo: segurança no transporte rodoviário de cargas só começa a surtir efeito quando há interesse das transportadoras e atenção dos motoristas. Fica a dica!

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