O Movimento Maio Amarelo 2023 marca 10 anos de ações de conscientização. Com o apoio maior do Governo Federal, através dos Ministérios do Transportes e das Cidades,  apoiadores oficiais, a campanha busca trazer a sociedade para o centro do debate.

Esta edição do Maio Amarelo vai acontecer com mais força pelas ruas do Brasil, nas mobilizações que estão sendo programadas para atingir seu grande objetivo que é chamar a atenção da sociedade para esse tema que segue urgente – salvar vidas no trânsito.

Este assunto é de total interesse das transportadoras, empresas amplamente conectadas com todos os temas do Maio Amarelo desde 2014 que envolve:

– preocupação constante para reduzir acidentes de trânsito
– transformar a sociedade criando sentimentos mais fraternos e de educação mútua dentre todos os motoristas diariamente
– constante procura e desenvolvimento de programas e projetos para sensibilizar e conscientizar todos os tipos de públicos sobre a importância de um trânsito mais seguro e prudente
– reduzir o gigantesco número de mortos e feridos pelas ruas de todo país

É importante que as empresas que atuam com logística e transportes no geral participem do Maio Amarelo para chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito não só no Brasil, mas em todo o mundo.

Maio Amarelo começa em momento crítico.
Mesmo após uma década de campanha e ações para reduzir o número de mortes no trânsito, a campanha será ainda mais desafiadora!

Não é achismo: as informações Confederação Nacional de Transportes (CNT) ,  Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, mostram todos os prejuízos que a imprudência gera contra a sociedade!

Por que a escolha do mês de maio?
O dia 11 de maio de 2011 é a pedra fundamental da campanha, pois foi quando a ONU decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, o mês de maio se tornou referência mundial para ações mundiais para um trânsito mais seguro.

Por que é amarelo?
Se o verde é para acelerar e o vermelho para frear, o amarelo é o sinal luminoso em sinaleiros (semáforos ou farol, dependendo de onde você esteja lendo este texto) para alerta, atenção e também serve como sinalização e advertência no trânsito em escala mundial. 

Prejuízo financeiro pelos acidentes
Além das irreparáveis perdas de vidas, os gastos gerados por acidentes são igualmente impressionantes. O custo total estimado dos acidentes ocorridos em rodovias federais em 2022 foi de R$ 12,92 bilhões, praticamente 100% maior do que todo o investimento público federal aplicado no ano passado na malha pública federal, que foi de R$ 6,51 bilhões. O aumento é de quase R$ 800 milhões em relação a 2021.

Quem lidera este triste ranking de custos de 2022 é Minas Gerais (R$ 1,69 bilhão), que tem a maior malha rodoviária do país – seguido de Paraná com R$ 1,41 bilhão e Santa e seu R$ 1,32 bilhão.

Acidentes em 2022
O total de registros de acidentes nas rodovias federais em 2022 foi de 64.447, sendo que 52.948 deles acabaram com vítimas, sejam fatais ou feridas. Os feriados são os períodos mais dramáticos:

– O carnaval de 2022 é o feriado campeão de sinistros nas rodovias federais. Entre a sexta-feira de folia e a Quarta-Feira de Cinzas do ano passado, tivemos o registro de 1.160 acidentes.
– Proclamação da República ficou em segundo lugar, com 1.079 registros de acidentes
– Corpus Christi, cujo total de acidentes foi de 901, ocupa o terceiro lugar.

Assim como no carnaval, o estudo considerou o intervalo quantitativo de cinco dias de feriado para as outras datas.

Quais os outros dias mais perigosos?
O Maio Amarelo não envolve apenas feriados prolongados, por mais densos que sejam os números. Acidentes e mortes acontecem com maior frequência no fim de semana, de sexta-feira a domingo.

Os três dias representam quase metade dos registros de sinistros (48%) e pouco mais da metade do número de mortes (53,7%). O número é absurdamente assustador, levando em conta que existem campanhas há 10 anos do Maio Amarelo e outras iniciativas.

Quem está envolvido nas ocorrências?
Dentre as pessoas envolvidas, as maiores vítimas são pessoas com mais de 45 anos (28%), sendo que o sexo masculino corresponde a 70% dos envolvidos e 81% do número de óbitos.

Quais veículos estão mais envolvidos?
São os automóveis comuns que lideram a lista de veículos implicados em acidentes e mortes. A colisão (60%) é o sinistro mais frequente e metade das ocorrências acontecem em pistas simples entre o amanhecer e o anoitecer.

Entram na estatísticas as reações tardia, ineficiente ou a ausência de reação por parte de condutores como fatores predominantes na causa de acidentes com vítimas. Somando tudo, o total é de 25% desses acidentes nestes descuidos.

E os caminhoneiros?
Mesmo com os veículos mais pesados não liderando os acidentes, para os profissionais das estradas os acidentes tem um agravante: uma pesquisa realizada pelo instituto SOS Estradas, que serviu como base para a campanha “Profissional de verdade usa cinto de segurança”, mostrou que muitos caminhoneiros ignoram este item de segurança!

O índice do uso do cinto por caminhoneiros é de 79% entre os profissionais empregados e apenas 44% entre os autônomos. A principal explicação para o índice de quase o dobro entre os caminhoneiros empregados é que o uso do cinto é exigido por muitas empresas. Já os autônomos, não são pressionados pelos donos da carga a fazê-lo, com raras exceções.

Nas colisões e tombamentos de carretas, é de conhecimento geral que a falta do uso do cinto aumenta em 30 vezes a possibilidade do motorista ou passageiro ser projetado para fora do veículo e quatro vezes a possibilidade de óbito.

As transportadoras precisam ficar alertas com a campanha do Maio Amarelo 2023! Focar ações internas de conscientização e procurar aderir às ações sugeridas por entidades públicas permitem dar continuidade à gestão de um trânsito melhor, mais seguro e com menos mortes no Brasil em 2023!

Os caminhoneiros podem contar com toda a estrutura dos Postos do Pedrinho Pelanda para que a estrada seja ainda mais segura.